Um ano de blog

Há um ano este blog nascia. Era o vigésimo, vigésimo alguma coisa. Sim, 20 blogs. Coisa de nerd virgem e blá blá blá.

Depois dele eu acalmei. Criei o Vote Nuno, que não deu certo porque a ideia era muito boa para ser executada por alguém como eu. Quase sempre é assim: tenho boas ideias e as executo muito mal. O mal que aflige os roteiristas do CQC, por exemplo.

Também teve o Aquático, mas esse não conta. Ele já existia e o Eric o fez migrar para o Judão Blogs. E teve o Fail Blogs, que fracassa miseravelmente enquanto blog. O que é uma vitória e um lindo paradoxo.

Comparando com a época dos outros Imperadores (Tibério, Caio Otávio, Justiniano e adjacências da Vila Romana até chegar na Lapa), trata-se de uma grande vitória. Fosse eu um viciado, levantaria agora e diria que meu nome é Júlio César e que eu estou no mesmo blog durante um ano. Batam palmas e corram para tomar café de graça, cambada de drogaditos!

Mas o que eu devia mesmo era acabar com isso aqui. Porque eu sei que existe ente sórdida – daquelas que param para ver e tiram fotos com zoom de acidentes com queimaduras de terceiro grau – que vem aqui ler os textos infames, sem nexo e mal escritos desta desgraça. Eu poderia ajudá-lo a se curar desse mal, passando a procurar vídeos de anões sunitas que viram meia bomba em ataques suícidas no Iraque.  Mas eu gosto de saber que vocês, sofredores, vêm para cá procurando um texto bom e saem infelizes pela tentativa. Adoro ver um fracasso.

O que é meio óbvio depois de um ano do vigésimo (vigésimo alguma coisa?) blog. Comemorar um ano de blog é como dar patins de presente para o Stephen Hawking, não é?