O hino nacional dissecado

Poucas músicas retratam a emoção das pessoas quanto um hino. É aquela hora que você levanta, põe a mão no peito e entoa o canto nacional o mais alto que pode, errando um pouco a letra de vez em quando. O fato é que, em tempos de protestos país afora, é importante que entendamos bem o que o Hino Nacional Brasileiro quis dizer em seus versos, estrofes, redondilhas e demais frescuraiadas poéticas. A verdade é que Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva, os compositores que antes da fama formavam uma dupla de fado sertanejo conhecida como Joaquim e Manuel, tinham muito a dizer nas rimas do hino nacional.

Num esforço de reportagem sem tamanho (www.google.com.br), consegui decifrar o enigma do hino que, há anos, diz muito sobre o Brasil e sobre nós brasileiros. Som na caixa, Dan Bown!

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas,
Claro e evidente que Joaquim e Manuel nunca pisaram no Ipiranga. Ou chegaram por outro caminho que não a Avenida do Estado.

De um povo heroico o brado retumbante,
Já começou com gritaria, no mínimo algum morador deve ter reclamado e chamado a polícia para resolver a desinteligência.

E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Amigão, me conta como é que o sol da Liberdade me vai parar no Ipiranga, fera?

Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Reparem que Joaquim e Manuel curtiam empinar pipas e chamar os caras do Clímaco no famoso VEM BUSCAAAAAR!

Se o penhor dessa igualdade
Aqui fica claro que a troca de mercadorias por crack já era um assunto em pauta, por conta da alta da droga no mercado de sem futuros.

Conseguimos conquistar com braço forte,
SE NÃO É NO AMOR É NO TERROR!

Em teu seio, ó liberdade,
Se não tiver uma pornografia a galera nem liga, todo sertanejo sabe disso.

Desafia o nosso peito a própria morte!
Vejam que na falta de mulher, Joaquim e Manuel se viram com que podem.

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Beleza, cara.

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
Possivelmente muito loucos da branquinha, estão nessa de que é tudo uma trip nacionalista muito louca.

De amor e de esperança à terra desce,
Esses assuntos de ciclos menstruais nunca foram problema para a dupla.

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
De novo, pipas no céu e a galera do Clímaco já preparando as mamonas para a guerra.

A imagem do Cruzeiro resplandece.
Uma bela homenagem a Savassi, como boêmios que eram.

Gigante pela própria natureza,
Gigante, sei…

És belo, és forte, impávido colosso,
Teste de macho, hinos: se o teu tem essa frase, você acha mancada o Herchcovitch sair do Twitter.

E o teu futuro espelha essa grandeza.
A cocaína não seria esquecida.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Os caras colocam o Brasil no TOP MIL e chegam chutando cadeira e falando NÓS SOMOS É PATRIOTAS.

Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Nota-se o cansaço da dupla, que repetiu “Pátria Amada” duas vezes. Fica claro que o Ipiranga nem é lá essas coisas, como Pirituba, por exemplo.

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